"Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo…" (Antoine de Saint-Exupéry - Trecho de "O Pequeno Príncipe")

domingo, 22 de março de 2009



Quem sou?
Como sou...
Hoje estou aqui, sem óculos ou chapéus. Um pouco desnudo e sem vergonha, talvez livre. Pronto para amar, sofrer, viver e me arder por ai...
Ainda sinto falta da minha pseudo-segurança, sempre ma senti uma árvore, mesmo com minhas escapadas, vivendo em nuvens com os pés presos ao chão, preso no solo da realidade. Porém tudo passou ou está passando, já tenho asas e sei que só falta é voar, mas já estou aprendendo a fazer isso...
Renato

Um comentário:

Anônimo disse...

Quem idealizou o homem, o criou para, em forma subjetiva, priorizar a sua capacidade de amar, sentir, refletir, socializar, compreeender, ... . Assim, teria-se um universo em atitudes só comparáveis, conotativamente, ao paraíso proposto após o término da vida. Entretanto, o ser pensante enveredou-se pelo lado menos complexo, assim, agindo objetivamente; pôs em prática toda a sua criatividade negativa a serviço de sua irracionalidade. Através dos tempos pode-se observar, que o único instrumento a desafinar nessa grandiosa orquestra da vida foi o homem. Ainda assim, não há de se falar em derrotismo, pois a esperança reside naqueles, que teimam em voar sem possuírem asas ou naqueles, que teimam em enxergar a beleza singela das flores.