"Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo…" (Antoine de Saint-Exupéry - Trecho de "O Pequeno Príncipe")

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Anjo Bom

Vem de lá
Nenhum lugar
Espaço além, do coração
Vem na luz do sol
O vento traz
Nudez de tal revelação
Quando um grande amor
Tiver o prazer de nos visitar
E se for alguém
Que possui a luz de um anjo bom
Deixa entrar
Seremos dois
Milhões de sóis de eterna manhã
Vem meu anjo bom que tem o dom
E é da cor que eu quero mais
Nas constelações há de ter o bem que você sonhou
E será alguém que possui a luz de um anjo bom

Lô Borges

sábado, 20 de dezembro de 2008

Qualquer Dia


Qualquer Dia
Ivan Lins / Vitor Martins



Nessa calma sertaneja
De quem sabe o que fareja
Eu te encontro qualquer dia
Eu te encontro qualquer dia

Já conheço os teus rastros
Já comi no seu prato
Já bebi tua cerveja
Eu conheço o teu cheiro
Eu te encontro qualquer dia
Ah! Eu te encontro qualquer dia

Logo quem me julgava morto
mas esquecendo a qualquer custo
vai morrer de medo e susto
Quando abrir a porta

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Sempre gostei dessa música!

Há tantas situações e pessoas que passam por nossa vida e nos deixam um sentimento interrupção, de que não se foi ao final, como se essa história tenha que ser passada a limpo, esse sentimento pode ficar por anos preso, um incomodo que não passa, até o dia do reencontro, Daí percebe-se que esperou tanto tempo por nada. Descobre que tudo já tinha chegado ao final - Não o final que esperara, mas o final que tinha de ser....

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

As coisas que eu sei de mim.....


Transversal do Tempo
Composição: João Bosco/Aldir Blanc
As coisas que eu sei de mim
São pivetes da cidade
Pedem, insistem e eu
Me sinto pouco à vontade
Fechado dentro de um táxi
Numa transversal do tempo
Acho que o amor
É a ausência de engarrafamento
As coisas que eu sei de mim
Tentam vencer a distância
E é como se aguardassem feridas
Numa ambulância
As pobres coisas que eu sei
Podem morrer, mas espero
Como se houvesse um sinal
Sem sair do amarelo...
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Por que será que somos assim???

Por que essa sombra não nos deixa? Mesmo sorrindo a dor lateja por trás dos olhos e o sangue de nossas mutilações internas grita num mantra profundo de eterna solidão, onde tudo fica opaco e nos paralisa sem foças nessa noite gélida que nos assola...

Renato de oliveira Santos

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Eis o meu segredo...

Eis o meu segredo...
Eis o seu caminho...
Eu moro logo alí no lago da emoção.
Eis o meu deserto...
Eis o meu destino...
Eu moro logo alí,
ao lado do seu coração.

Abrí minhas portas. Pode vir, entre, mesmo
suado, com o colarinho amassado, com toda
a sujeira que vc trás do mundo la fora...
Eis o meu desejo...
você!

M.zerk

Caminho nesse mundo louco...
pesado, triste.
A realidade assombra,
mas mesmo assim a sinto,
me ponho a sua frente,
cada choque, trombada e de vez em quando uma carícia...
e tento esquecer minhas lembranças...
Corro para dentro de mim, tento me sentir seguro...
Viver entre dois mundos.
em frente a dois espelhos
me vendo em duas criaturas:
Uma que tem o brilho que tive em meus olhos,
guardada num relícario...
e outra, sombria, destruída e em fúria,
que a duras penas tento esquecer...


Renato de Oliveira Santos

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Enganos

"E eu desejo amar a todos que eu cruzar pelo meu caminho. Como sou feliz, quero ver feliz quem andar comigo, VEM!"(Maria Bethania)