"Não sei sentir,não sei ser humano,
não sei conviver de dentro da alma triste,com os homens,meus irmãos na terra.
Não sei ser útil,mesmo sentindo ser prático,quotidiano,nítido.
Vi todas as coisas e maravilhei-me de tudo.
Mas tudo ou nada sobrou ou foi pouco,não sei qual,e eu sofri.
Eu vivi todas as emoções,todos os pensamentos,todos os gestos.
E fiquei tão triste como se tivesse querido vivê-los e não conseguisse.
Amei e odiei como toda a gente.
Mas para toda agente isso foi normal e institivo.
Para mim sempre foi a excepção,o choque,a válvula,o espasmo.
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos.
Seja como for a vida,de tão interessante que é a todos os momentos,
a vida chega a doer,a enjoar,a cortar,a roçar,a ranger,
a dar vontade de dar pulos,de ficar no chão,
de sair para fora de todas as casas,
de todas as lógicas,de todas as sacadas,
e ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos."
não sei conviver de dentro da alma triste,com os homens,meus irmãos na terra.
Não sei ser útil,mesmo sentindo ser prático,quotidiano,nítido.
Vi todas as coisas e maravilhei-me de tudo.
Mas tudo ou nada sobrou ou foi pouco,não sei qual,e eu sofri.
Eu vivi todas as emoções,todos os pensamentos,todos os gestos.
E fiquei tão triste como se tivesse querido vivê-los e não conseguisse.
Amei e odiei como toda a gente.
Mas para toda agente isso foi normal e institivo.
Para mim sempre foi a excepção,o choque,a válvula,o espasmo.
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos.
Seja como for a vida,de tão interessante que é a todos os momentos,
a vida chega a doer,a enjoar,a cortar,a roçar,a ranger,
a dar vontade de dar pulos,de ficar no chão,
de sair para fora de todas as casas,
de todas as lógicas,de todas as sacadas,
e ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos."
Álvaro de Campos
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