Noites com sol!!!!!

As vezes o coração quebra... Dóe tanto que parece que vamos explodir nessa dor dormente e cinza. Nos sentimos rejeitados, tristes e perdidos num canto escuro do pensamento.. Mas, há o sol, sempre se tem um novo dia e a certeza que tudo vai passar, com um novo dia, uma nova manhã, pode demorar, mais vai passar!!!! E logo logo terá noites e noites de sol!!!

Renato de Oliveira Santos

Viver por Viver

Viver por Viver

Flávio Venturini / Murilo Antunes

Sigo pela rua afora

A razão de ser eu não sei
A cidade me devora
Mas a poesia também
Faz a gente jogar fora
Tudo que existe de mal
Não vou me deter agora
Pois viver feliz é normal
Dia de viver por viver
Pouco vale a luz do cristal sem você
Pouco importa o sol da manhã
Se aqui você não está
Se chegar a nossa hora
Abandona o medo do olhar
De amor a gente chora
Mas é o que faz alegrar
Viva e deixe viver
Ouve seu coração
Só viver por viver
Ouve seu coração

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Como é bom viver!

Respirar sentir a vida entrando em sia a cada momento... Hoje sou feliz, feliz em mim, talvez não da forma que todos planejada , sim da forma que possa ser! Tenho em mim a conciência da minha própria finitude, então porque perder tempo com a tristeza se viver a intensidade é bem mais interessante!!!

Hoje faço coisas incríveis, Não tenho um milhão de amigos, guardei apenas os mais queridos, amores... Bem Vamos pular essa parte, só digo que estou bem!!

Vivo com a luz do cristal iluminado meus olhos a cada instante, isso já me faz tão feliz...

Renato de Oliveira Santos

ATRAÇÃO/REPULSA

O primeiro olhar,

um toque novo.

Navegar em verdes pastos,

tudo é belo e quente.

Será que essa beleza existe?

Ou é apenas uma peça do desejo,

do meu desejo,

áura de flores...

Preso a mim feito fome,

num vai e vem sexual,

que tranforma cravo em rosa,

no fundo apenas esperança,

procura, medo, atração e repulsa.

Num relativo,

tudo é certo e possível.

Beijo, sexo e dormir sozinho...

Na eterna busca

de não ser só.

Renato de Oliveira Santos

Tempo

Ficamos todos muito recuados
Muito distantes da linha de ataque
Ficamos para trás esquivos, acuados
Com medo de qualquer queda, qualquer baque.

Fomos aos poucos deixando, desistindo
Repondo as coisas no lugar, perdendo
A força que já era pouca
Fomos esquecendo, cedendo
Fomos calando a boca.

E assim ficamos de lado, amordaçados
Acostumados já as nossas amarras
Aprendendo a suportar nossos limites
Aceitando a desusar as nossas garras

Fomos ficando mais dentro do cerco
Obedecendo mais aos assobios
Fomos ficando assim quietos e secos
E se é justo, nunca mais se discutiu.

Bruna Lombardi