"Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo…" (Antoine de Saint-Exupéry - Trecho de "O Pequeno Príncipe")

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Me dê Motivo!



Muitas vezes me despi,
Me joguei ao vento
Apenas por um sorriso
Nem sempre sincero...

Peço a quem vai chegar:
Me dê motivo!
Venha com o vento,
Sem medos e receios,

Só tenho um pedido.
Fique!
Seja a felicidade...
Seja o meu motivo!


Renato de Oliveira Santos

2 comentários:

Juliana Matos. disse...

Eh..expressamos nossos sentimentos a quem não os merece ou não sabe dar valor. Motivos sinceros são os que precisamos para encontrar a felicidade..abrçs..Belo texto..Palavras em vão

Ronaldo disse...

Como posso desejar que meu motivo ou a felicidade venham com o vento? É ato ilusório. O vento nos remete a algo sonhado que por sermos, ma maioria das vezes, românticos é utópico. O motivo tem de ser pragmático porque dessa visão acarretará causa concreta e desencadeará realização concreta. É muito provável, como consequência, a vinda da felicidade. Essa busca pelo motivo e a aposta nesse bem-estar devem ser precedidos pelos olhos da humildade, da tolerância, da objetividade, da paciência, o não egocentrismo e todos aqueles traços de personalidade que nos insulflam como balões e ao primeiro furo insignificante, estamos tão no chão porquanto começamos. É a decepção inevitável. Abraços.